Página 8 - EspecialConsciênciaNegra

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JUfyw^ Die yNJie
x Copa no wrasil será um mo;
mento de vibração e festa para
o público dos jogos e um pe;
ríodo de oportunidade para o
comîrcio8Mas, emSalvador, as
baianas de acarajî, símbolos
da cultura local, e vendedores
ambulantes lutam para asse;
gurar um lugar de destaque no
palco das vendas8
Na capital baiana, os ambu;
lantes, grupocompostoemsua
maioria por afrodescendentes,
continuam a criticar as rígidas
regras de ficarema 899metros
do estádio8
x tensão entre os trabalha;
dores e a Federação Interna;
cional de Futebol ~Fifa) ficou
mais evidente após os protes;
tosdasbaianas8 gelas regrasda
Fifa, elas não poderiam ficar
atî, nomínimo, 299metros do
local dos jogos8
Com ações de protesto, elas
conseguiram o direito de ven;
deromais famosoquitutebaia;
no na xrena Fonte Nova8 x luta
foi árdua e incluiu atî entrega
de carta
à
presidente Dilma
Rousseff, ao governador Jac;
ques Wagner e a representan;
tes da Fifa8
O brado resultou na libera;
ç
ã
o do comîrcio do bolinho na
Copa das Confederaç
õ
es, mas
o embate continua8 O objetivo
agora î ampliar o n
ú
mero de
vendedoras no estádio8
poje, seis baianas possuem
permiss
ã
o para atuar nas de;
pendências do estádio8 x xs;
sociaç
ã
o das waianas de xca;
rajî e Mingau do Estado da
wahia ~xbam) quer ampliar o
n
ú
mero para dez8
Segundo a diretora da
xbam, xngelice watista dos
Santos, a entidade está nego;
ciando a possibilidade com os
organizadores do evento8 ×Es;
tamos lutando para isso, mas o
martelo ainda n
ã
o foi batido
,
conta ela, informando que a
instituiç
ã
o î formada por três
mil associados8
×Noventa e cinco por cento
das mulheres s
ã
o negras liga;
das aos terreiros de candom;
blî8 Elas precisam trabalhar
,
destaca8
x Secretaria Estadual para
xssuntos daCopadoMundoda
Fifa wrasil 295r ~Secopa) de;
clara;se favorável
à
luta das
baianas.
De acordo com coordenador
de Legados Sociais do órg
ã
o,
Marcos Andrade, o governo
discute o assunto com a fede;
raç
ã
o. ×Estamos tambîm ten;
tando fazer com que dez baia;
nas possam comercializar seus
quitutes na Arena. Acredita;
mos em uma definiç
ã
o favo;
rável
, informa.
txclusão
Na outra ponta desta discuss
ã
o
est
ã
o os vendedores de ali;
mentos, bebidas e
souvenirs
.
Eles reivindicamespaços de tra;
balho durante o mundial. O
presidente da Associaç
ã
o de
Ambulantes do Centro, Arimá;
rio Nunes warreto, conhecido
como Alem
ã
o, acredita que os
trabalhadores n
ã
o poder
ã
o
atuar no estádio.
×O que foi informado î que
sópoderemos ficar noentorno,
o que causa preju
í
zos e con;
traria a categoria, já que o n
ú
;
mero será limitado
, diz.
De acordo com ele, os tra;
balhadores esperam que o go;
vernomunicipal estabeleça um
processo de negociaç
ã
o com a
categoria e apresente alterna;
tivas mais viáveis.
×Na Copa das Confedera;
ç
õ
es, muitos profissionais fo;
ramretirados doCampodaPól;
vora e da Estaç
ã
o da Lapa ~lo;
cais próximos
à
Arena), onde já
atuavam. N
ã
o queremos que
isso volte a acontecer
, diz.
Por conta da concentraç
ã
o
significativa de trabalhadores
informais na cidade, esta ex;
clus
ã
o î um ponto negativo,
segundoodiretordaFaculdade
de Economia da Universidade
Federal da wahia ~Ufba), Paulo
walanco.
×Na prática, esta interven;
ç
ã
oexternananossaeconomia
tem uma caracter
í
stica mani;
puladora
, analisa o professor,
argumentandoque a Copamo;
biliza grande p
ú
blico e renda.
×Esta concentraç
ã
o de rique;
zaacabareduzidaaumn
ú
mero
pequeno de empresas, que já
têm grande peso mundial. Por
isso, a proibiç
ã
o da atividade
informal î uma subordinaç
ã
o
que prejudica nossa soberania
de naç
ã
o independente
, diz.
NtGÓwIi
waianas de acarajî e comerciantes informais reivindicam condiç
õ
es
para trabalhar nos jogos da Copa. A prefeitura garante ordenar o comîrcio no
entorno da Arena Fonte Nova e apresentar alternativas para a categoria
Ambulantes querem
participar do jogo
Atuação só no entorno da festa
Por conta das diretrizes estabe;
lecidas pela Fifa ¥ para proteç
ã
o
das marcas patrocinadoras do
evento mundial¥ ambulantes
n
ã
o ser
ã
opermitidos noestádio,
segundo o secretário do Escri;
tórioMunicipal da Copa doMun;
do ~Ecopa), Isaac Edington.
Os ambulantes devem man;
ter uma dist
â
ncia de 899 me;
tros do estádio. ×Todos os ca;
dastrados v
ã
o receber um kit
com fardamento e isopor ofe;
recido pelas marcas patrocina;
doras do mundial
, conta
Edington acrescentando que,
em contrapartida, os ambulan;
tes só poder
ã
o comercializar os
produtos das marcas oficiais.
Esta determinaç
ã
o tambîm
contrariaosautonômos.Segundo
Arimário warreto, da Associaç
ã
o
de Ambulantes do Centro, esta
medida restringirá ainda mais o
trabalho. ×Osautonômosn
ã
opo;
dem ser obrigados a só vender
estas marcas. A escolha dos pro;
dutos deve obedecer apenas ao
custo das mercadorias
, pontua.
O sorveteiro Jo
ã
o Freitas,
que trabalha há 25 anos na
Arena Fonte Nova, afirma que
î preciso que a prefeitura qua;
lifique e padronize os trabalha;
dores. ×Sou contra a proibiç
ã
o,
porque pais de fam
í
lia ser
ã
o
prejudicados
, diz.
i sorveteiro
João Freitas
trabalha há 95
anos na Fonte
Nova e é contra
a proibição
qdagi eatd
xkgloxÇÃi
x
xbam
pretende
aumentar a
quantidade de
cadastradas
para dez
LUTx gELO
EcgxÇO
xpós protestos,
as baianas
conseguiram o
direito de
atuar na
xrena
IDENTIDxDE
NEGRx
cegundo dados
da xbam, 95y
das associadas
s
ã
o negras e
adeptas do
candomblî
LIMITE N
Ã
O
xGRxDOU
Os ambulantes
devem ficar a
uma dist
â
ncia
mínima de 899
metros do
estádio
Raul cpinassî1xg8 x TxRDE
O secretário Isaac Edington,
afirma que alternativas foram
pensadas para dar assistência
aos trabalhadores. Ele diz que
a regularizaç
ã
o para atuaç
ã
o
na Copa î de responsabilidade
da prefeitura.
×Assim como fizemos na Co;
pa das Confederaç
õ
es, vamos
estabelecer pontos para que os
ambulantes possam trabalhar
nas proximidades da Arena,
mas sem ferir as diretrizes da
Fifa. `amos cadastrar 699 pro;
fissionais, que poder
ã
o traba;
lhar dentro da norma de se;
gurança e higiene
, afirma.