Guia de Profissões - page 3

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Brasil
O presidente da Associação Baiana de
Mantenedoras do Ensino Superior (ABA-
MES), Carlos Joel Pereira, fala sobre o
mercado de trabalho, a qualidade dos cur-
sos ofertados por universidades baianas e
o padrão salarial no Estado para os profis-
sionais de nível superior. Confira!
O que os profissionais das diversas áreas
do conhecimento podem esperar do mer-
cado de trabalho na Bahia?
Carlos Joel Pereira
- Um Estado com 15
milhões de pessoas tem referências de
trabalho, e os profissionais qualificados,
naturalmente, são os mais inseridos no
mercado. As Engenharias têm um merca-
do significativo. Passamos por um perío-
do de não encontrar profissionais e, neste
momento, a crise econômica tem inibido
o mercado de trabalho e, ainda assim, há
uma dificuldade de seleção de profissio-
nais de Engenharia. Na área de Saúde, a
busca por profissionais também tem se
ampliado bastante, especificamente na
área médica.
Em relação aos cursos oferecidos em
todo o país, qual o nível de qualidade dos
cursos ofertados na Bahia?
CJP
- Não há diferença. As diretrizes cur-
riculares dos cursos no país inteiro têm
o mesmo padrão, os professores que são
mestres e doutores na Bahia são os mes-
mos em todo o Brasil. Então, a formação
acadêmica se dá de forma linear, em fun-
ção da obrigatoriedade de seguir as dire-
trizes que cada curso estabelece. Em qual-
quer lugar do país, o padrão é o mesmo,
apesar de existirem algumas dificuldades
em determinadas situações, por conta do
nível do Ensino Médio, em que é preciso
reciclar o estudante no Ensino Superior.
Entretanto, de modo geral, os profissio-
nais da Bahia ou de qualquer lugar do país
têm as mesmas referências de formação.
Como estão os profissionais formados na
Bahia em termos de ganhos salariais?
CJP
- Com a exceção do Estado de São
Paulo, que tem uma economia diferente
da dos demais Estados do Brasil, o padrão
salarial na Bahia segue o piso nacional.
De modo geral, sobretudo no Nordeste,
não se tem diferenças remuneratórias,
embora isto vigore muito em função da
qualidade que esse profissional empre-
ga para a empresa. Ao se estabelecer no
mercado e nas empresas e ao se tornar
essencial e necessário, naturalmente, a
sua remuneração será diferenciada da-
quele que apenas ocupa uma vaga sem
buscar aprimoramento interno e dedica-
ção profissional.
"No Nordeste,
especialmente
na Bahia, o se-
tor produtivo se
interessa muito
pouco em dis-
cutir a forma-
ção profissional
com as institui-
ções de ensino"
entrevista
CARLOS JOEL PEREIRA
Salvador-BA, sábado, 28/05/2016
Projeto Especial de Marketing
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