Página 15 - Caderno 1-A TARDE Enem

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Salvador-BA, domingo, 01/09/2013
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As experiências com projetos sociais liga-
dos ao Esporte mostram que a atividade
física, em especial no que diz respeito aos
mais jovens, tem um fator motivador extre-
mamente positivo. Os efeitos são sentidos
no dia a dia, com crianças e adolescentes
mais concentradas nas aulas, disciplinadas
e, principalmente, fora das ruas.
A ONU observou que o esporte, mesmo
que tenha como princípio o desenvolvi-
mento físico e da saúde, serve também
para a aquisição de valores necessários
para a coesão social e mundial. Esporte
vai muito além das disputas dentro dos
estádios e ginásios. Cada vez mais cresce
a sua importância como ferramenta de
inclusão social.
Christiane Lima, assistente social (formada pela Universida-
de Federal do Maranhão), psicopedagoga.
dos alunos. Ainda não existem no país
espaços físicos adequados e suficien-
tes para as atividades esportivas, nem
os equipamentos necessários a estas
– inclusive, e principalmente, nas
escolas.
O cumprimento das políticas e planos
para esse setor, estabelecidos pelos
múltiplos níveis dos governos, pode
ser classificado como insuficiente
e marcado pelo improviso, o que se
constata na falta de profissionais qua-
lificados, de ambientes e de materiais
e no reduzido número de eventos des-
se tipo. Além disso, as ações oficiais
quase nunca são acompanhadas por
políticas complementares – de alimen-
tação, saúde ou higiene, por exemplo
– que permitam sustentar sua conti-
nuidade.
Revista Ciência Hoje – 07/08/2012
Nos próximos anos, o Brasil sediará
os dois maiores eventos do esporte
mundial: a Copa do Mundo de futebol
e os Jogos Olímpicos. Sem questionar
o significado e a importância política
e econômica de sediar eventos dessa
natureza, cabe chamar a atenção para
algumas questões que poderiam ser
esquecidas nesse momento ‘festivo’.
Nas últimas décadas, têm sido inicia-
das, no país, diversas ações no campo
do esporte. O próprio Governo Federal
vem mostrando maior interesse no
setor, como indicam projetos e inicia-
tivas dos ministérios da Educação e do
Esporte para democratizar o acesso às
atividades físicas nas escolas públi-
cas. Apesar disso, a grande maioria
da população não pratica regular-
mente qualquer tipo de esporte, o que
também acontece com a maior parte
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Texto 04
“Se os preços locais em um país de eco-
nomia emergente parecem caros até para
o visitante de uma nação rica”, escreve
Ruchir Sharma em Breakout Nations,
“esse país provavelmente não é uma na-
ção rumo à prosperidade”.
Quem mais perde quando o custo de vida
sobe são os mais pobres.
São eles que se
assustam todo dia, que sentem seu valor
diminuir dia após dia quando pagam alu-
guel, andam de ônibus, entram na escola,
esperam no hospital, ou vão ao mercado
fazer compras.
Copa do Mundo não paga as contas dos
pobres.
Além da dor no bolso, os brasilei-
ros ainda têm que sentir a dor moral ao
ver montanhas de dinheiro sendo trans-
feridas para coisas tão supérfluas como
eventos esportivos.
Diogo G. R. Costa é professor de Relações Internacionais no
Ibmec-MG e coordenador do OrdemLivre - www.ordemLivre.
org - 23/06/2013
Texto 02
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